Operação teste de ciclovia foi realizada no feriado deste sábado (15/11) | Foto: CET-Rio
A operação teste de uma ciclofaixa, ligando a orla da Zona Sul ao Centro, atraiu diversos ciclistas a percorrerem o circuito montado pela Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) neste sábado (15), feriado da Proclamação da República. O teste aconteceu das 8h às 16h em um percurso total de 17 km, incluindo as ciclovias existentes, com 90 pontos de atuação de agentes de tráfego, de educação para o trânsito e de segurança viária, além da sinalização com mais de dois mil cones e grades.
A ciclofaixa ocupou uma faixa de rolamento da pista de veículos, junto ao canteiro central em toda a extensão das orlas do Leblon (Av. Delfim Moreira), Ipanema (Av. Vieira Souto) e Copacabana (Av. Atlântica), e na Rua Francisco Otaviano, que foi adotada junto à ciclovia existente. O objetivo foi ampliar a capacidade da ciclovia existente, proporcionando mais conforto aos ciclistas e segurança a todos que utilizam a área para caminhadas e outras atividades esportivas. O estacionamento foi proibido na área de lazer da orla de Ipanema e do Leblon.

O presidente da CET-Rio, Luiz Eduardo Oliveira, disse que a ciclovia existente apresenta alta utilização aos domingos e feriados e houve bastante adesão por parte dos ciclistas.
“A fase experimental transcorreu de forma positiva e segura. Realizamos diversas observações e coleta de dados, e com base nesses resultados planejaremos um programa mais abrangente para as próximas etapas”, explicou o presidente da CET-Rio.

A operação proporcionou um circuito completo para ciclistas até a Praça Mauá, no Centro, por meio de ciclofaixa também criada na interligação do Aterro do Flamengo com a Avenida Rio Branco, pela passarela do Museu de Arte Moderna (MAM); e com extensão a partir da altura da Rua Nilo Peçanha até a Praça Mauá, cruzando a Avenida Presidente Vargas.
O percurso incluiu os trechos onde já existem ciclovias, como o Aterro do Flamengo, Enseada de Botafogo e as avenidas Princesa Isabel, Lauro Sodré, Venceslau Brás e Pasteur. O ciclista José Henrique Sevilhano aprovou a iniciativa e destacou o conforto, espaço e tranquilidade para pedalar.

“Essa iniciativa da prefeitura é realmente louvável, porque traz todo o conforto e segurança para o ciclista. Espero que esse evento seja permanente e extensivo a outras vias da cidade, onde o número de ciclistas é cada vez maior”, disse Sevilhano.
Fundador da Comissão de Segurança no Ciclismo do Rio de Janeiro, Raphael Pazos acompanhou a operação teste e elogiou a iniciativa que vai proporcionar mais ordenamento na ciclovia.

“Hoje a bicicleta está no dia a dia da população brasileira. As pessoas usam a bicicleta para transporte, lazer, esporte, turismo e principalmente para o trabalho. Isso é muito positivo que a Prefeitura do Rio aumente o espaço para as bicicletas e para os pedestres, garantindo um pouco mais de ordenamento além de facilitar a mobilidade das pessoas”, destacou Pazos.
O paratleta Edson Rocha é cadeirante e utiliza a “handbike”, uma bicicleta adaptada para mãos em treinos, passeios e para curtir a natureza. Ele foi convidado para fazer o teste na orla e também aprovou.

“Eu acho que tem tudo para dar certo essa nova área para os ciclistas, pois nós teremos mais segurança, mais liberdade e mais autonomia para fazer o passeio, o esporte, sem ter nenhum conflito com outras pessoas que estão no calçadão ou que estão na ciclovia, ou que estão na pista, correndo e se divertindo. Espero que esse projeto seja para todo ano, para manter a segurança de todos aqui no Rio de Janeiro”, comentou o paratleta.
A operação contou com o apoio das Subprefeituras do Centro e da Zona Sul, Guarda Municipal e do Centro de Operações e Resiliência (COR).










